quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Paciência Antes da Crise

O homem moderno tem urgente necessidade de cultivar a paciência, na condição de medicamento preventivo contra inúmeros males que o espreitam.
De certo modo, vitimado pelas circunstâncias da vida ativa em que se encontra, sofre desgaste contínuo que o leva, não raro, a estados neuróticos e agressivos ou a depressões que o aniquilam.
A paciência é-lhe reserva de ânimo para enfrentar as situações mais difíceis sem perder o equilíbrio.
A paciência é uma virtude que deve ser cultivada e cuja força somente pode ser medida, quando submetida ao teste que a desafia, em forma de problema.
O atropelo do trânsito; a balbúrdia geral; a competição desenfreada; o desrespeito aos espaços individuais; a compressão das horas; as limitações financeiras; os conflitos emocionais; as frustrações e outros fatores decorrentes da alta tecnologia e do relacionamento social levam o homem a inarmonias que a paciência pode evitar.
Exercitando-a nas pequenas ocorrências, sem permitir-se a irritação ou o agastamento, adquirirá força e enfrentará com êxito as situações mais graves.
A irritação é sinal vermelho na conduta e o agastamento é arma perigosa pronta a desferir o golpe.
Todas as criaturas em trânsito pelo mundo são vítimas de ciladas intencionais ou não.
Saber enfrentá-las com cuidado é a única forma de passar incólume.
Para tanto, faz-se mister desarmar-se das idéias preconcebidas, infelizes, que geram os conflitos.
Se te sentes provocado pelos insultos que te dirigem, atua com serenidade e segue adiante.
Se erraste em alguma situação que te surpreendeu, retorna ao ponto inicial e corrige o equívoco.
Se te sentes injustiçado, reexamina o motivo e disputa a honra de não desanimar.
Se a agressão de alguma forma te ofende, guarda a calma e a verás desmoronar-se.
A convivência com as criaturas é o grande desafio da evolução porque resulta, de um lado, da situação moral deles, e de outro, do seu estado emocional.
O amor ao próximo, no entanto, só é legítimo quando não se desgasta nem se converte em motivo de censura ou queixa em relação às pessoas com quem se convive.
É fácil amar e respeitar aqueles que vivem fisicamente distantes.
O verdadeiro amor é o que se relaciona sempre bem com as demais criaturas, quando, porém, o indivíduo pacientemente amar-se a si mesmo, podendo compreender as dificuldades, do ponto de vista do outro, antes que da própria forma de ver.
Fariseus e saduceus, simbolicamente estarão pelo caminho das pessoas robustecidas pelos ideais superiores, tentando, armando-lhes ciladas.
Ama, em toda e qualquer situação, assim logrando a tua própria realização, que é a meta prioritária da tua existência atual, vivendo com paciência para evitares as crises devastadoras.
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Joanna de Ângelis

5 comentários:

Carioca disse...

"Todas as criaturas em trânsito pelo mundo são vítimas de ciladas intencionais ou não."
Adorei isso!
Obrigada por teu carinho lá no blog, estou voltando devagarzinho.
Beijos!

Carioca disse...

Oi linda! Tudo bem?
Deixei uma tarefa pra vc no Encontro das Águas.
Beijos!

Isa Zeta disse...

Oi, Tatá.

Queria te agradecer pela força de sempre.
Eu andei meio sumida. Várias coisas me consumindo. Fiquei sem vontade de desabafar.

Boas festas, muito amor, saúde, paz e sucesso.

Queria te fazer uma pergunta: vc tem alguém especial na sua vida?

Anônimo disse...

Tata vim so' para lhe desejar um Lindo Natal , com muitas luzes douradas, com energias de Amor!
Beijos carinhosos!
mineira

Carioca disse...

Oi Tata! Obrigada por aquele papo!
Espero que vc continue se recuperando bem.
Vim te desejar um Natal de paz e que nosso Mestre te abençõe sempre!
Que 2009, venha cheio de alegrias e novidades boas!
Beijos!