sábado, 10 de janeiro de 2009

Amor e Relacionamento

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No dicionário Aurélio da Língua Portuguesa encontra-se, em síntese, três significados para a palavra relacionamento, quais sejam:
- Ação (ato) ou efeito de relaciona-se; Capacidade de conviver ou comunicar-se com os seus semelhantes e Ligação de amizade, afetiva, profissional, condicionada por uma série de atitudes recíprocas.
Parece óbvio que ao falarmos de relacionamentos em nossa mente surjam as questões relativas ao sentimento, somente. No entanto percebemos que no conceito de “relacionamento” há outras dimensões que não são habitualmente exploradas.
Todo relacionamento será um efeito de uma ação movida pelo encontro de duas ou mais pessoas.
Neste encontro se evidenciará a capacidade de cada qual comunicar-se de maneira adequada ou não, que determinará o modo como se dará a convivência harmônica ou desarmônica.
Com o tempo poderão surgir vínculos mais ou menos estáveis conforme a intensidade das atitudes de reciprocidades dos envolvidos, que condicionará estas ligações.
Os espíritos confirmaram a Allan Kardec, aquilo que o senso comum já havia percebido, a necessidade que o homem tem de viver em sociedade. Essa vivência social “é a pedra de toque das boas e das más qualidades”, como se lê em “O Céu e o Inferno”, no Capítulo 03 da 1ª. Parte.
Somente os encontros entre as pessoas não parece ser suficiente para garantir o progresso e a paz que de modo geral está nos anseios dos corações humanos.
Poderíamos perguntar então: que elemento teria poder suficiente para estabilizar as relações humanas?
Joanna de Ângelis nos esclarece:
“O amor gera amor. Auto-amando-se, compreende-se melhor a maneira de amar-se a outrem.”
“Analisando a forma como se gostaria de ser tratado, preservada a sua liberdade, respeitados os seus interesses, abrigado na confiança destituída de formalismos, tem-se um roteiro inicial para entender como conduzir-se em relação ao outro.”
“Todo relacionamento é um compromisso de intercâmbio, de doação e de oferta, de generosidade e de libertação.”
“Quando se ama a outrem, seja qual for o tipo de vínculo que se estabelece, dois fatores tornam-se essenciais: a compreensão e a compaixão (...).”
Esta última conclusão é o que afirma o pesquisador americano Felice Leonardo Buscaglia, da Universidade do Sul da Califórnia, um dos maiores escritores sobre o Amor, que curiosamente faleceu no dia dos namorados (12 de junho) de ataque cardíaco.
Também Paulo de Tarso em sua Carta aos Hebreus – Capítulo 10, versículo 24 - nos diz:
“Consideremos-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras.”
Tendo em vista as considerações acima nos inquirimos:
Por que muitas pessoas que se sentem cheias de amor afastam-se daqueles a quem amam?

5 comentários:

Isa Zeta disse...

Eu queria saber isso tb. Tenho muito amor para dar, mas ao mesmo tempo, acabo repelindo as pessoas.

Queria entender pq..

Feliz Ano Novo :)

Anônimo disse...

Às vezes é preciso se afastar de um amor, mesmo sofrendo, pra deixar esse amor viver sua história. Duro, não?
Obrigada por teu carinho, minha amiga!
Beijos!

Anônimo disse...

Oi Tata, tudo bem?
Não tenho entrado muito no msn mas qdo entro não te acho.
Espero que vc esteja bem.
Beijos e bom fim de semana!

Anônimo disse...

Pois é, mas concordo com a resposta da Drika, e acredito que nem só de amor (sobre)vive um relacionamento. Muito bom o post!

Glauber Barros Alves Costa disse...

Tudo meio complicado, mas acima de tudo real!